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Você se comunica bem no trabalho… ou só acha que sim?

  • Publicado em maio 8, 2025
A arte de se comunicar com diferentes perfis no trabalho

No mundo corporativo, comunicar bem não é apenas falar bonito ou ter um bom vocabulário. É saber como adaptar sua linguagem, tom e abordagem às pessoas com quem você interage. E, para isso, entender perfis comportamentais como os modelos DISC e MBTI é um dos caminhos mais eficientes.

Neste artigo, vamos explorar como esses perfis moldam a maneira como nos comunicamos e como isso pode estar afetando seus resultados — para o bem ou para o mal.

O que são os perfis comportamentais DISC?

O DISC é uma ferramenta que classifica os comportamentos em quatro tipos principais:

  • Dominante (D): direto, objetivo, gosta de liderar e resolver problemas rapidamente.
  • Influente (I): comunicativo, carismático, valoriza conexões sociais.
  • Estável (S): calmo, paciente, preza pela harmonia e previsibilidade.
  • Conforme (C): analítico, detalhista, busca dados e segurança nas informações.

Cada um desses perfis tem preferências e resistências naturais em ambientes de interação. O segredo não está em “mudar quem você é”, mas em desenvolver inteligência relacional para adaptar sua comunicação de forma estratégica.

O risco da comunicação “automática”

Uma das armadilhas mais comuns é acreditar que o outro entende as coisas da mesma forma que você. Se você é uma pessoa direta e objetiva (dominante), pode se frustrar ao lidar com alguém que gosta de conversar e criar conexões antes de ir ao ponto (influente).

Do mesmo modo, uma pessoa estável pode evitar confronto direto, o que pode parecer desinteresse para um dominante. Já o conforme pode parecer “lento” para quem espera respostas imediatas, mas na verdade está processando com mais profundidade.

Em todos os casos, a comunicação automática (agir no piloto automático, sem considerar o perfil do outro) pode gerar ruídos, retrabalhos e até conflitos desnecessários.

Como identificar o perfil de quem está do outro lado

Você não precisa aplicar um teste DISC em cada cliente ou colega. Com um pouco de atenção, é possível reconhecer pistas comportamentais que indicam o perfil predominante:

  • Pessoas dominantes querem agilidade e resultado. Não gostam de rodeios.
  • Pessoas influentes valorizam conexões e gostam de contar (e ouvir) histórias.
  • Pessoas estáveis prezam pela previsibilidade, harmonia e consistência.
  • Pessoas conformes fazem perguntas, pedem dados e valorizam organização.

Quanto mais você convive com diferentes perfis, mais fácil se torna identificá-los.

Como adaptar sua comunicação a cada perfil

A seguir, veja como ajustar sua abordagem conforme o perfil predominante do interlocutor:

Com pessoas dominantes:

  • Seja direto e objetivo.
  • Fale de resultados, metas e desafios.
  • Evite detalhamento excessivo e rodeios.
  • Dê espaço para decisões rápidas.

Com pessoas influentes:

  • Comece com uma abordagem amigável.
  • Use exemplos, analogias e histórias.
  • Mostre entusiasmo e abertura.
  • Valorize a opinião dela e escute ativamente.

Com pessoas estáveis:

  • Dê contexto antes de propor mudanças.
  • Reforce o sentimento de segurança.
  • Demonstre apoio e empatia.
  • Respeite o tempo de adaptação.

Com pessoas conformes:

  • Apresente dados e fatos concretos.
  • Mostre organização no discurso e nos materiais.
  • Antecipe perguntas e traga referências.
  • Seja transparente sobre riscos e processos.

E se você for o problema?

Uma parte importante do processo é olhar para si. Em que perfil você se encaixa? Como você reage a diferentes tipos de abordagem? Quais são os gatilhos que te irritam, travam ou impulsionam?

Muitas vezes, a comunicação falha porque projetamos nosso estilo como se fosse universal. O verdadeiro salto de eficiência vem quando você aprende a calibrar sua entrega para que o outro compreenda com clareza.

Cases e exemplos: onde isso se aplica

Imagine um time de vendas onde o líder é dominante e os vendedores são conformes. Se o líder só exige metas sem apresentar dados, relatórios ou planejamento, os vendedores vão travar. Já se ele adequar a linguagem para mostrar a estrutura e os porquês por trás das metas, os conformes vão performar melhor.

Outro exemplo: um atendimento ao cliente influente conversando com um cliente dominante. Se ele gastar muito tempo “quebrando o gelo”, o cliente pode se irritar. Ajustar a conversa para ir direto ao ponto muda o jogo.

Conclusão: comunicação não é sobre você, é sobre o outro

Comunicar bem é uma das competências mais subestimadas e ao mesmo tempo mais poderosas no mundo dos negócios. Saber identificar o perfil comportamental de quem está do outro lado e ajustar sua linguagem não é manipulação — é inteligência relacional.

Quando você domina esse tipo de leitura, você reduz conflitos, acelera decisões, fortalece relacionamentos e aumenta resultados.

Então eu te pergunto de novo: você se comunica bem no trabalho… ou só acha que sim?

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